23 setembro 2013

Conheça o homem pudim, que viaja de graça por causa dessa sobremesa

O professor da Universidade da Califórnia, David Phillips, é também engenheiro e, portanto, tem uma inclinação a sempre avaliar suas estratégias e calcular com precisão todas as chances de seus objetivos terem sucesso.Foi essa capacidade de avaliação que o fez gastar US$ 3 mil em pudim em 1999. Que tipo de pessoa sensata faria isso? O tipo de pessoa que soubesse que uma companhia aérea estava premiando com milhas os consumidores que enviassem códigos de barras de determinada marca de produto.


Phillips pesquisou os produtos da marca em questão e percebeu que o pudim era o mais barato – US$ 0,25 cada – e que ele poderia investir algum dinheiro, comprar pudins o suficiente para ganhar muitas milhas – só para você ter uma ideia, a cada 10 produtos da promoção, o participante ganharia mil milhas. A promoção previa, ainda, que quem enviasse os códigos de barra nos primeiros dias da campanha, ganharia o dobro – Phillips sabia, então, que tinha pouco tempo para cumprir seu objetivo.

Ao todo, 12.150 potes de pudim foram comprados pelo professor, que se justificava dizendo que queria armazená-los, como forma de se precaver no caso da chegada de uma grande catástrofe no ano 2000. Criativo, não é mesmo?

O fato é que deve ser meio cansativa a ideia de se ter que retirar mais de 12 mil códigos de barras em dois dias, e o professor bolou mais uma estratégia: ele entrou em contato com o Exército da Salvação, uma das maiores instituições de caridade do mundo, e solicitou a ajuda de voluntários. Como agradecimento, ele doou os pudins à instituição e, de quebra, por causa da doação, teve um abatimento de US$ 800 em seu pagamento anual de impostos.

Phillips conseguiu enviar todos os códigos e, como o prometido, recebeu a recompensa em milhas aéreas – ele tem um milhão delas, o que é considerado um benefício vitalício. Desde então, ele e sua família tiram férias com voos quase 100% gratuitos, já tendo viajado a mais de 20 países diferentes.

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