27 janeiro 2015

Em 18 de Fevereiro de 1979, nevou no deserto do Saara.

O Deserto do Saara é o maior e mais quente deserto do mundo – a Antártica é a maior em área, por isso o Saara é “deserto quente”. Com uma área de 9.065.000 km², o Saara está localizado no continente africano e, ao contrário do que possa-se pensar, ele não é constituído somente de areia. Na verdade três quartos do deserto são formados por cascalhos e pedras, e somente um quarto é formado por areia. Além disso o deserto, se serve de fronteira entre muitos países, muda regularmente, sofrendo ciclos de expansão e contração e tendo suas formas moldadas pelos ventos. Durante o dia a temperatura chega aos 50ºC e durante a noite a temperatura chega aos 0ºC.


As chuvas no Saara são raras, mas acontecem acontecem depois de longos períodos de seca de maneira torrencial. Se as chuvas são raras, nevar no Saara está fora de lógica certo?Errado!

 No dia 18 de fevereiro de 1979 nevou no Deserto do Saara, no sul da Argélia. Nevou em vários lugares no sul da Argélia, incluindo uma tempestade de neve de 30 minutos que parou o tráfego em Ghardaia, e foi relatado como sendo "pela primeira vez na memória viva". A neve desapareceu dentro de horas.No entanto, várias cadeias montanhosas recebem neve regularmente. Um exemplo são as montanhas Tibesti, que recebem neve nos picos de mais de 2 500 metros uma vez a cada sete anos, em média.
Sim é verdade, mesmo que existam poucos relatos científicos sobre isso.

Na verdade os cientistas acreditam que a nevasca tenha ocorrido a noite, quando as temperaturas são mais baixas. As montanhas da Argélia acabam servindo de barreira para o ar úmido entrar no deserto. Desta maneira a chuva é rara, já que o ar é seco. E ainda mais raro é nevar. Segundo o pesquisador americano Andrew Heymsfield, o evento ocorreu num destes momentos. Quando a umidade estava adequada e somada as temperaturas baixas da noite, as gotículas de água que poderiam formar chuva, congelaram e se transformaram em neve.

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